São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996
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Outras rotas não são mapeadas

SERGIO TORRES
DO ENVIADO ESPECIAL

Pedro Juan Caballero e Ciudad del Este são as cidades paraguaias mais conhecidas como pontos de entrada de armas contrabandeadas no Brasil, mas não são as únicas, nos quase 550 km de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.
A Divisão da PF (Polícia Federal) em Ponta Porã (MS) identifica as localidades brasileiras de Coronel Sapucaia, Porto Murtinho e Bela Vista como novos locais de travessia de armas e drogas, principalmente cocaína.
Pouco populosas, Coronel Sapucaia, Bela Vista e Porto Murtinho estão situadas em áreas de acesso difícil. As estradas são de terra e, quando chove, tornam-se quase intransponíveis.
O patrulhamento na região é precário. Periodicamente, equipes da PF saem de Ponta Porã em direção à região noroeste do Estado, onde ficam Porto Murtinho e Bela Vista.
A equipe circula dois dias pela região. Além de investigar, os policiais federais têm ordem para revistar carros e caminhões.
Desde o ano passado ocorrem apreensões na área, o que indica a existência de uma rota de contrabando ainda não mapeada.
Coronel Sapucaia está localizada cerca de 150 km ao sul de Ponta Porã. Do outro lado da fronteira, fica Capitan Bado, no Paraguai.
"Capitan Bado é uma cidade problemática em termos de contrabando. E pouco se fala nela", disse o diretor da Divisão da PF, delegado Delci Teixeira, 44.
(ST)

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