São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996 |
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Correção cambial diminui em setembro
JOSÉ CARLOS VIDEIRA
O piso da cotação do comercial passou a R$ 1,0210 e o teto, a R$ 1,0260. A desvalorização cambial acumulada no mês passado ficou mesmo em 0,5%, conforme a expectativa do mercado. Com isso, o BC confirmou a expectativa de correção menor do que as dos últimos meses, quando a autoridade monetária vinha desvalorizando o real em 0,6%. O mercado continuou fraco ontem, mesmo após o leilão de "spread", feito na parte da manhã. Os negócios com dólar comercial passaram a ser fechados próximos ao piso da minibanda, chegando até mesmo a cair abaixo desse nível durante o dia. O BC foi obrigado, então, a voltar ao mercado e realizar dois leilões de compra a R$ 1,0210, para defender o piso da minibanda. No fechamento, o dólar comercial (usado para exportações e importações) fechou a R$ 1,0211 na ponta vendedora. No mercado de dólar flutuante, a cotação manteve-se, a exemplo dos dias anteriores, ligeiramente pressionada, fechando acima do teto da nova faixa de flutuação cambial, a R$ 1,0267 para a venda. Juros A necessidade de ajustes de posições de alguns bancos voltaram a pressionar as taxas de juro ontem no mercado à vista de dinheiro. A taxa Selic-over chegou a 2,80%, quando o BC entrou no mercado doando recursos a 2,81%. Mas, para hoje, o dinheiro a termo foi negociado ontem a 2,46%/2,47%. No mercado de ações, apesar da queda de ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou setembro com valorização. O índice Bovespa recuou 0,18%, em 64.468 pontos. Mas, no mês passado, apresentou alta de 2,9%. O volume financeiro da Bolsa paulista subiu para R$ 315,7 milhões ontem, contra R$ 279,1 milhões de sexta-feira. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro subiu ontem 0,30%, em 23.599 pontos (Isenn). Em setembro, subiu 2,3%. O giro financeiro da Bolsa carioca ficou em R$ 42,2 milhões. Texto Anterior: Rio tem mais agências fechadas, avalia sindicato Próximo Texto: Bolsas lideram aplicações em setembro Índice |
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