São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Tande considera 'fantástica' a adoção do profissionalismo
MARCELO DAMATO; JOSÉ ALAN DIAS
"Esse era um desejo antigo. Eu sempre quis ter a minha profissão de jogador de vôlei garantida." Sua equipe foi a primeira no país a adotar a profissionalização. Antes de ser registrado como jogador de vôlei, Tande era contratado como prestador de serviço. "O pessoal do futebol tinha a felicidade de ser reconhecido como profissional. Acho que todos precisam reivindicar. É um direito." O jogador disse acreditar que esse será um caminho adotado pelos demais clubes. "A gente treina a semana inteira, viaja. Enfim, somos profissionais como os outros. Precisamos ser reconhecidos como qualquer trabalhador. Com as mesmas obrigações e os mesmos direitos." Tande afirmou que uma das possíveis vantagens que a profissionalização trará para o vôlei é a de atrair mais patrocínio. "As empresas vão encarar o vôlei como um esporte realmente bem organizado e vão investir sem medo. É uma medida que vai abrir muitas portas no vôlei." O atacante disse que nunca havia enfrentado problemas pelo fato de não ter registro como atleta profissional. "Eu sempre fiz minhas coisas direitinho. Agora, eu posso contar esse tempo de contribuição para a minha aposentadoria. É muito bom." (MD e JAD) Texto Anterior: Ranking fere direitos dos profissionais Próximo Texto: Brasil festeja bi no GP em jantar e hoje chega ao Rio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |