São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996
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Tande considera 'fantástica' a adoção do profissionalismo

MARCELO DAMATO; JOSÉ ALAN DIAS
DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Tande, 26, do Olympikus e seleção brasileira, considera "fantástico" o fato de ter se profissionalizado como jogador de vôlei.
"Esse era um desejo antigo. Eu sempre quis ter a minha profissão de jogador de vôlei garantida."
Sua equipe foi a primeira no país a adotar a profissionalização. Antes de ser registrado como jogador de vôlei, Tande era contratado como prestador de serviço.
"O pessoal do futebol tinha a felicidade de ser reconhecido como profissional. Acho que todos precisam reivindicar. É um direito."
O jogador disse acreditar que esse será um caminho adotado pelos demais clubes.
"A gente treina a semana inteira, viaja. Enfim, somos profissionais como os outros. Precisamos ser reconhecidos como qualquer trabalhador. Com as mesmas obrigações e os mesmos direitos."
Tande afirmou que uma das possíveis vantagens que a profissionalização trará para o vôlei é a de atrair mais patrocínio.
"As empresas vão encarar o vôlei como um esporte realmente bem organizado e vão investir sem medo. É uma medida que vai abrir muitas portas no vôlei."
O atacante disse que nunca havia enfrentado problemas pelo fato de não ter registro como atleta profissional.
"Eu sempre fiz minhas coisas direitinho. Agora, eu posso contar esse tempo de contribuição para a minha aposentadoria. É muito bom."
(MD e JAD)

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