São Paulo, quarta-feira, 2 de outubro de 1996
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Saiba quais são as divergências

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em abril de 95, os EUA elaboram uma política anti-repressiva de combate ao narcotráfico e tentam impô-la aos demais países.
O Brasil propõe alternativas e leva a discussão para a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas da OEA Organização dos Estados Americanos.
A estratégia americana é derrotada. O texto da nova estratégia vai ser aprovado neste mês, na OEA.
A embaixada dos EUA tenta convencer o Brasil a não convidar Eva Tongue, diretora do Conselho Internacional de Alcoolismo, e Lothar Schãfer, presidente da Federação de Comunidades Terapêuticas na Europa, para o 1º Encontro Latino-Americano de Comunidades Terapêuticas. Eles rejeitam a repressão. O Ministério da Justiça incluiu ambos na programação, e o encontro será em novembro.
Segundo o acordo de cooperação de 1994/95, os EUA impõem que parte dos recursos (US$ 200 mil) seja investida em um programa (Proerd) que forma policiais para agirem nas escolas. O governo não aceita, mas autoriza os EUA a implantar o Proerd no Rio.
Na renovação do acordo, os EUA voltam a defender o Proerd e pedem que a experiência do Rio seja estendida. Aumentam os recursos para US$ 800 mil. O Brasil não aceita a expansão do Proerd.
No acordo para 96/97, os EUA insistem no Proerd e não aceitam aumentar a doação (US$ 600 mil). O Brasil faz um programa nacional antidrogas e rejeita o Proerd e o dinheiro, mas não rasga o acordo.

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