São Paulo, quarta-feira, 2 de outubro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Day after"; De olho na inflação; Globalização a jato; Nova estratégia; Dinheiro de plástico; Qualidade no cimento; Alvo infantil; A doença e a cura; Vale um boné; Impulso no crédito; Ganho na quantidade; Disque-greve; Sem exército; Via indireta; Acordo confirmado; Dúvida atroz

DE OLHO NA INFLAÇÃO

"Day after"
Espera-se para depois das eleições municipais o fim de subsídios em tarifas públicas. A conferir.

O governo toma cuidado para que os reajustes nas tarifas nunca ultrapassem um dígito. A medida é preparatória para a privatização.

Globalização a jato
A GE informa nos EUA que adquiriu o controle da brasileira Celma, de Petrópolis, no Rio, que faz revisões e concertos de motores de jatos e terá faturamento de mais de US$ 140 milhões este ano.

Nova estratégia
As padarias iniciam processo de modernização e automação, para transformar-se em lojas de conveniência. Hoje, 80% do faturamento das 60 mil padarias brasileiras depende da área de lanchonete.

Dinheiro de plástico
O Excel Econômico já vendeu 5.000 cartões de crédito pelo telemarketing. O ritmo de adesão é de quase mil cartões por dia.

Qualidade no cimento
A Camargo Corrêa Industrial, que fabrica o cimento Portland Eldorado, recebeu o certificado ISO 9002. Com duas fábricas, a empresa tem 5% do mercado.

Alvo infantil
Pão de Açúcar, Superbox e o Extra apostam no consumidor mirim. No Pão de Açúcar, as compras acima de R$ 100 dão direito a um kit infantil.

A doença e a cura
No Superbox do Market Place, todos os dias, das 15h às 20h, com shows infantis, serão distribuídas guloseimas. Um dentista ensina como escapar das cáries.

Vale um boné
No Extra, a promoção começa dia 7 e tem como alvo as escolas. As crianças vão passar o dia no hipermercado, recebendo um vale de R$ 10, boné, camiseta e certificado de gerente-mirim.

Impulso no crédito
Tudo conspira a favor do aumento da oferta de crédito neste final de ano. O próprio dissídio dos bancários vai obrigar as instituições a fazer dinheiro.

Ganho na quantidade
Além disso, como os "spreads" dos empréstimos estão em queda, os bancos serão obrigados a ganhar dinheiro aumentando o volume de operações.

Disque-greve
"Os bancários pensam que piquete é pizza para viagem. Ligam para o sindicato a toda hora pedindo para o pessoal levar a greve ao seu local de trabalho", diz o sindicalista Ricardo Berzoini.

Sem exército
Com 2.400 locais de trabalho, o Sindicato dos Bancários de São Paulo precisaria de 9.600 pessoas para fazer greve geral nas bases.

Via indireta
O espanhol Banco Bilbao Vizcaya assumiu o controle do Banco Francés del Río de la Plata, que tem operações em São Paulo.

Acordo confirmado
O TRT homologou acordo que estende para Santo André, base dos dissidentes, o acertado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD e os empresários de máquinas e eletroeletrônicos em abril.

Dúvida atroz
O mercado financeiro passou o dia de ontem discutindo se existe e qual seria, além do Bamerindus, o outro banco com problemas.

Texto Anterior: MP dos carros está na 15ª versão
Próximo Texto: Do "efeito tequila" ao "efeito tango"
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.