São Paulo, quarta-feira, 2 de outubro de 1996 |
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Equipe busca novo 'canhão'
MELCHIADES FILHO
Pela primeira vez, o dono da equipe, Ted Turner, resolveu investir na equipe. Até 96, o magnata das comunicações só torrava suas economias em outro time da cidade, os Braves, campeões da liga de beisebol. O jejum enfim foi quebrado com a aquisição de Dikembe Mutombo (2,18 m e 114 kg), considerado o melhor pivô defensivo da liga. Nascido no Zaire, ele vai embolsar US$ 50 milhões por cinco anos de contrato. O Atlanta espera que ele ajude o esquema de Lenny Wilkens, o mesmo técnico que comandou o "Dream Team 3" na Olimpíada-96. Protegidos sob a cesta pelo gigante, os outros jogadores se arriscariam a roubar bolas -o combustível dos contra-ataques, a âncora tática de Wilkens. Oscar seria exatamente a última peça desse esquema. Com Mutombo no miolo, a defesa adversária tende a se fechar no garrafão e a liberar a zona do perímetro. Por isso, o Atlanta pensou no "Mão Santa" -não tem um "canhão" nato, preciso de longa distância (tiros de três pontos), para aproveitar esses novos espaços. Para bancar o contrato de Mutombo, os Hawks tiveram que se desfazer dos dois alas do time: Stacey Augmon, que foi para o Detroit, e Craig Ehlo, transferido para o Seattle. Essa é a posição que Oscar, aos 38 anos, deveria ocupar num time da NBA. Mas alguns problemas devem emperrar a transação. Oscar seria um reserva de luxo, para atuar menos de dez minutos por jogo. Por fim, com a relutância do brasileiro, o Atlanta assinou com outros dois alas veteranos de NBA, Willie Burton e Tyrone Corbin. Texto Anterior: Aos 38, Oscar recebe convite da NBA Próximo Texto: Cestinha começa a articular criação de sindicato Índice |
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