São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996
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No Rio, PFL cresce e deve obter 11 cadeiras na Câmara Municipal

DA SUCURSAL DO RIO

O PFL, partido do prefeito Cesar Maia e do candidato Luiz Paulo Conde, deve conquistar o maior número de cadeiras na Câmara Municipal carioca: 11 das 42.
Apurados 93,6% dos votos para o Legislativo municipal, o partido, que nunca fora bom de voto no Rio, tinha 7 entre os 15 vereadores mais votados.
Desbancando políticos tradicionais, o PFL fez campeões de votos com caras novas, como os subprefeitos -ou "prefeitinhos", como ficaram conhecidos- Eduardo Paes, da Barra, e Antônio Pedro Índio da Costa, de Copacabana.
Paes, 26, foi nomeado subprefeito no início do mandato de Maia, quando tinha apenas 22 anos. Notabilizou-se por combater invasões em terrenos particulares e a favelização do bairro. Recebeu mais de 80 mil votos.
Se confirmado o resultado, os pefelistas terão multiplicado quase por quatro o seu tamanho atual. Eles têm apenas três cadeiras.
O PFL também obteve um bom desempenho no voto de legenda -só o PT o superou, em termos proporcionais, nesse ponto.
O campeão de votos na eleição passada, Jorge Bittar (PT), caiu para o terceiro lugar nesta eleição. O PT, que tem sete vereadores na capital, deve eleger seis -número idêntico ao de 92 (o sétimo vereador, Edson Santos, trocou o PC do B pelo PT no meio do mandato).
A bancada tucana também deve diminuir de tamanho. Dos atuais sete lugares, o PSDB deverá manter apenas cinco. Desempenho semelhante ao do PDT, que deverá diminuir de cinco para quatro, ao do PTB, que deve ir de quatro para três, e do PMDB, de três para dois.
A coligação PPS-PV elegeu o médico Paulo Pinheiro, que ficou com a única vaga da coligação, surpreendendo quem esperava a eleição de políticos mais conhecidos, como Alfredo Syrkis (PV) ou Marcelo Cerqueira (PPS).

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