São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996
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Setor quer incentivos

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O conjunto de propostas enviado pelo setor de papel e celulose para viabilizar seus investimentos inclui a concessão de "incentivos fiscais" para projetos de reflorestamento.
Segundo Antonio Carlos Valença, um dos autores do estudo do BNDES, essa proposta encontra resistência dentro do Ministério da Fazenda.
O temor dos técnicos do governo, compartilhado por Valença, é de que a concessão de incentivos desse tipo seja relacionada com os subsídios que eram concedidos nas décadas de 70 e 80, tempos dos programas de substituição de importações, uma lembrança que o governo quer sepultar.
Entre os pleitos dos empresários estão ainda financiamento por meio da emissão de títulos com garantias florestais e isenção de impostos sobre importações para investimentos.
Valença disse que a concessão de alguns tipos de incentivo é necessária, caso o Brasil pretenda se manter e crescer como país e produtor de papel e celulose.
Segundo ele, as condições geográficas do país (grande extensão de terras, clima apropriado) e os benefícios em termos de geração de emprego e de renda justificam que o Brasil invista no setor.
(CS)

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