São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996 |
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País busca desaparecidos
WILSON SILVEIRA
Quando os iraquianos foram expulsos do país, em 26 de fevereiro de 91, levaram 634 prisioneiros, entre eles crianças e idosos. Desses, 625 permanecem no Iraque, não se sabe em que condições. Foram devolvidos oito cadáveres e uma jovem de 19 anos, em setembro de 94 -quase quatro anos depois de ter sido levada. O Kuait criou o Comitê Nacional dos Desaparecidos e Prisioneiros de Guerra, subordinado ao Conselho de Ministros. O comitê tem uma sede suntuosa em Al Kuait, a capital do país. Há fotos de parentes segurando retratos dos prisioneiros e também fotos dos próprios prisioneiros atrás de grades trancadas com cadeado. O objetivo é fazer pressão internacional para que o Iraque devolva os prisioneiros -vivos ou mortos. O diretor do comitê, Duaij al Anzi, disse que a entidade já enviou representantes a 168 países em busca de apoio. Segundo Al Anzi, 60% dos prisioneiros são civis, e 40%, militares. O Iraque, disse ele, alega que os prisioneiros sumiram quando eram transferidos de uma prisão para outra. (WS) Texto Anterior: Kuait vota temendo o vizinho Iraque Próximo Texto: Paz será definida após eleição nos EUA Índice |
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