São Paulo, terça-feira, 8 de outubro de 1996 |
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Caminhão dos EUA pode ter cota
DENISE CHRISPIM MARIN
A medida tem o objetivo de acalmar os norte-americanos, que ameaçam aplicar sanções comerciais contra o Brasil se não houver alterações no regime automotivo, o conjunto de regras para a importação de veículos e autopeças. A cota tarifária permitiria que uma determinada quantidade de caminhões fabricados nos EUA entrasse no Brasil com tarifa de importação menor que 70%. Esse é o percentual fixado pelo regime automotivo para a entrada no país de veículos produzidos por montadoras que não estão instaladas no Brasil. Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, uma das empresas que se enquadra nessa situação e reclama do regime automotivo é a Navistar, maior fabricante de caminhões daquele país. A Folha apurou que o governo norte-americano alega não impor restrições à entrada de caminhões brasileiros, que pagam, lá, tarifa de importação de apenas 4%. Portanto, não aceitam que o Brasil aplique 70%. Técnicos brasileiros avaliam que a cota tarifária seria suficiente para atenuar as ameaças dos EUA. Mas, além de prováveis queixas dos fabricantes brasileiros, o problema seria calcular o número de caminhões que entrariam pela cota. Em geral, essa conta é feita com base no desempenho médio de exportação do produto para o Brasil nos últimos anos. As vendas de caminhões dos EUA para o Brasil, no entanto, são pequenas. (DCM) Texto Anterior: Alíquota ameaça "racha" na Anfavea Próximo Texto: Texaco e a Shell negociam fusão Índice |
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