São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 1996
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Brasil fica em segundo no ranking do IFC

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil foi o segundo país que mais tomou empréstimos do IFC (International Finance Corporation), órgão ligado ao Banco Mundial, ao longo do ano fiscal de 1996.
O total de empréstimos do país somou US$ 942 milhões.
A Argentina ficou em primeiro lugar no ranking do IFC, com empréstimos de US$ 943 milhões.
O IFC emprestou ao longo do ano fiscal de 96 -que vai de 1º de julho de 95 a 30 de junho de 96- US$ 3,2 bilhões em 68 países.
O montante representa um crescimento de 10% -no ano fiscal de 95, o total de empréstimos chegou aos US$ 2,9 bilhões.
Bruce Leighton, responsável pelo escritório do IFC no Brasil, diz que o volume de empréstimos para as empresas do país deve continuar crescendo.
"Ainda não sabemos ao certo quanto será emprestado. Mas à medida em que avançar o programa de privatização do governo, os nossos financiamentos também devem crescer", diz Leighton.
Isso porque, explica o executivo, parte dos empréstimos está sendo destinada às empresas que já foram privatizadas. (O IFC tem vários projetos em conjunto com órgãos do governo, mas não empresta para o setor público.)
"Entramos depois da privatização, para financiar os projetos de desenvolvimento dessas empresas", afirma.
Entre as empresas que se encaixam nessas condições, estão a Light e a Águas de Limeira.
A agroindústria nacional recebeu do IFC um total de US$ 260 milhões. Desse montante, a Ceval levou US$ 175 milhões.
Neste caso, porém, os recursos não são do IFC, mas vieram de consórcios firmados com bancos.
Os investimentos em infra-estrutura receberam do IFC US$ 115 milhões. Desse total, US$ 54 milhões vieram dos cofres do IFC.

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