São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996 |
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'Entidade era privada'
DA REPORTAGEM LOCAL Para o advogado de Sônia Lins, que foi presidente do CMV na gestão Erundina, Eduardo Ramires, a entidade não é pública, mas privada. "O TCM não tem competência para fiscalizar as contas do CMV."O advogado afirma que o "CMV foi criado por estatuto, e não por lei municipal, o que prova que ele é uma entidade de natureza privada". Sendo entidade privada, ainda segundo o advogado, ela teria liberdade para usar sua verba da maneira que quisesse. "Questionar o que o CMV fazia com seu dinheiro é a mesma coisa que perguntar a um funcionário público como ele vai usar seu salário", comparou. Segundo Ramires, a prefeitura não repassava verba orçamentária para o CMV, mas "apenas doava bens inservíveis para comercialização". Ramires lembra que o CMV foi criado pelo ex-prefeito Olavo Setúbal para "integrar o setor privado às atividade assistenciais da prefeitura". O advogado ressalta que, entre os processos em tramitação, nenhum acusa a ex-presidente do CMV de desvio de verbas em proveito próprio. Anhembi O ex-presidente do Anhembi Júlio Albertoni afirmou que a empresa costumava dar descontos para eventos de "caráter social". "Os congressos de odontologia recebiam descontos semelhantes ao da CUT", disse ele, na época em que foi criada a CPI do CMV. Quando assumiu, o prefeito Maluf trocou o nome do CMV para C.A.S.A. (Centro de Apoio Social e Atendimento). Texto Anterior: TCM ainda investiga gestão do PT Próximo Texto: Receita de civilizado Índice |
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