São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Prédio do Rockefeller Center pega fogo e deixa 17 intoxicados

Incêndio atinge seis andares do edifício de Nova York

CLÁUDIA TREVISAN
DE NOVA YORK

O prédio General Electric, um dos que integram o complexo Rockefeller Center, na Quinta Avenida, em Nova York, pegou fogo na madrugada de ontem, deixando 17 pessoas intoxicadas.
Ninguém sofreu ferimentos graves. Dos 17 intoxicados, 11 foram atendidos no próprio local, e 6 foram levados ao hospital. À tarde, só um bombeiro seguia internado.
O incêndio começou na instalação elétrica do 10º ou do 15º andar e se espalhou por condutores elétricos de outros andares.
O alarme contra incêndio não funcionou, provavelmente por causa das reformas no prédio.
O responsável pelo Departamento de Incêndios de Nova York, Thomas von Essen, disse que a causa do incêndio e a falha no alarme estão sendo investigadas.
Segundo Essen, já se sabe que o fogo foi provocado por um problema elétrico, mas não se pode dizer ainda como ele começou.
O Departamento de Incêndios também não sabe se o fogo teve início no 10º andar e subiu até o 15º andar ou vice-versa.
O fogo foi descoberto às 3h59, e os bombeiros chegaram ao local às 4h03. O edifício foi totalmente esvaziado. Às 8h15, o incêndio foi controlado, e o prédio começou a ser reocupado por volta das 10h.
"A fumaça foi o grande problema desse incêndio", disse Essen em uma entrevista coletiva.
O General Electric, mais conhecido como "30 Rockefeller Plaza" ou "30 Rock", é a sede da rede de TV NBC. A emissora não transmitiu o programa "Sunrise Today" às 6h, como previsto, mas levou ao ar noticiário gerado de seu estúdio em Charlotte (Carolina do Norte).

Texto Anterior: Hispânicos querem 500 mil em Washington
Próximo Texto: Taleban recua após ofensiva da oposição
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.