São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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Serra volta ao Senado 'low profile'
SÔNIA MOSSRI
Serra decidiu "submergir" por alguns meses no Senado, evitando exposição pública. Seu objetivo é tentar evitar atritos com colegas parlamentares. Quer se poupar porque considera que seus movimentos serão acompanhados, sobretudo pelos adversários políticos. Essa é a estratégia de Serra, traçada junto com o Palácio do Planalto, para que ele volte a ter posição de destaque na vida pública. Depois desse período, FHC prepara um recompensa para Serra, que pode ganhar um ministério ou assumir a liderança do governo no Senado. Eleições no Congresso Depois de conversas com assessores mais próximos, FHC definiu que não vai interferir ostensivamente na sucessão para as presidências da Câmara e do Senado. Não faltam motivos para FHC torcer para que Paes de Andrade seja malsucedido. O deputado não esconde sua oposição ao governo e praticamente votou contra todos os projetos de interesse do Planalto desde o início do mandato de FHC. Em relação à presidência do Senado, o Planalto não tem restrições diretas aos três candidatos com mais chances de vencer a disputa: Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Iris Rezende (PMDB-GO). Por enquanto, o Planalto prefere deixar as mudanças ministeriais para fevereiro, quando termina o mandato de Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), que deve ganhar o Ministério da Justiça. Texto Anterior: TSE decide manter cédulas impressas Próximo Texto: PT decide não apoiar candidatos tucanos Índice |
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