São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996 |
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Disputa pelos consumidores provoca redução
FÁTIMA FERNANDES
Adriana Camello, gerente de marketing da Camelo, especializada em roupas masculinas, diz que essa queda se deve à redução dos preços das matérias-primas e ao fato de a disputa pelo consumidor estar bastante acirrada. Apesar dos preços menores, Adriana prevê um consumo sem grande euforia neste final do ano. "O Natal de 1996 será parecido com o de 1995." A Camelo decidiu mudar o mix de produtos neste ano e trabalhar com peças mais baratas. Adriana diz que hoje uma compra na sua loja de fábrica -que pode ser parcelada em até quatro vezes- não passa de R$ 100. A venda a prazo participa com cerca de 70% do seu faturamento. José Geraldo Baltazar Marfim, vendedor da Kitsch Kids, loja especializada em roupa infantil masculina, localizada na rua Oscar Freire, no Jardins, diz que com a queda nos preços a loja prevê vender mais do que no ano passado. "Mas, até agora, o movimento ainda está fraco." A Kitsch também parcela a compra do cliente em até quatro vezes e trabalha com cheques para 40 dias. Mais otimista A Renner, rede de 12 lojas, está mais otimista com o consumo neste final de ano. José Galló, diretor-superintendente, diz que as vendas no segundo semestre deste ano deverão ser de 20% a 25% maiores do que as de igual período de 1995. "Os preços estão mais baixos e os planos de pagamento, maiores." A Renner vende em até quatro vezes. (FF) Texto Anterior: Roupas chegam mais baratas às lojas Próximo Texto: ICV do Dieese subiu 0,10% em setembro Índice |
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