São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Cremação tem participação dos fãs
RONI LIMA
Poucos familiares e amigos compareceram ao cerimonial de cremação. Entre eles estavam os pais, Renato e Maria do Carmo Manfredini, e os artistas Marina Lima e Marco Nanini. O guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, que formavam com Russo o núcleo central do grupo Legião Urbana, não compareceram ao cerimonial. Maria do Carmo disse que as cinzas de Russo serão jogadas em um jardim florido, pois o compositor gostava muito de flores. Choro e violão Durante a missa de corpo presente, cerca de cem fãs do artista se aglomeraram do lado de fora das instalações do crematório, chorando e rezando pela alma de Russo. Ao terminar a missa, começaram a cantar músicas da Legião Urbana. Os familiares não permitiram o acesso dos fãs à sala da cerimônia religiosa. Mas liberaram o acesso ao jardim dos fundos, que dá para janelas com vidro fumê por onde a missa pôde ser acompanhada pelos fãs. Às 9h45, a administração do crematório liberou a entrada de todos. Aos prantos, jovens se aglomeraram junto ao pequeno visor do crematório, disputando um espaço para ver o resto da queima do caixão com o corpo de Russo. Apesar de em número reduzido, os fãs do artista marcaram presença desde anteontem, quando começaram a chegar ao cemitério. Com ajuda de violões, ficaram boa parte da noite entoando músicas do grupo Legião Urbana. Após as 8h de ontem, com a chegada dos primeiros amigos e familiares de Russo, pediram para entrar e acompanhar o cerimonial. Colaboraram Aurélio Gimenez, Chico Santos e Daniel Castro Texto Anterior: "Junior quis ir embora", diz mãe do compositor Próximo Texto: Renato Russo deixou material inédito do Legião Urbana Índice |
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