São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Governadores são nomeados
LUCAS FIGUEIREDO
Territórios têm orçamentos próprios e são controlados diretamente pelo governo federal. A possibilidade de obtenção de recursos próprios aumentaria o desenvolvimento e a ocupação da região, o que, na visão dos militares, garantiria a segurança da área. Em tese, o governo federal passaria a ter a obrigação de destinar recursos específicos para a região nas diversas áreas (educação, saúde, transporte, comunicações etc.). Ao se tornarem unidades federativas, os Territórios do Rio Negro e do Alto Solimões também poderiam buscar empréstimos no exterior -por exemplo, junto ao Bird (Banco Mundial) e ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Administração Os Territórios seriam administrados por um governador nomeado pelo governo central. Apesar de perderem o direito a votar para governador, os eleitores ganhariam a chance de escolher deputados federais próprios. A Constituição define uma representação de quatro deputados federais por Território, mas nenhum senador. Os Territórios do Rio Negro e do Alto Solimões não teriam órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias, pelo fato de que não teriam, cada um, população acima de 100 mil habitantes. Nesse caso, o governo federal organizaria o regime jurídico dos dois Territórios. (LF) Texto Anterior: Novas unidades teriam minério e índios Próximo Texto: Calha Norte é "ressuscitado" Índice |
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