São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Militantes avaliam campanhas em SP
DA REPORTAGEM LOCAL A campanha de Erundina não mobiliza a militância. A de Pitta abriga eleitores híbridos que se definem pittistas-petistas. Essas seriam simples avaliações, se não partissem de cabos eleitorais apontados por PPB e PT como dos mais importantes na campanha de rua dos dois candidatos à Prefeitura de São Paulo.Eufrásio Meira define-se como "soldado do dr. Paulo" e diz acreditar no projeto do PPB, "a favor dos mais pobres, dos mais sofridos". Afirma que sua empolgação se justifica por declarações como a que teria ouvido de um militante do PT: "Sou petista e sou pittista". A advogada Marilda Mazzini critica a linha 'light' adotada pelo PT na TV -que, na opinião dela, teria desanimado a militância-, mas demonstra otimismo. "A propaganda tem de refletir o partido, e nós não somos aquilo." Já Meira diz que entrou na campanha atendendo a um "pedido pessoal" de Maluf. "Participo do time do dr. Paulo. Depois, passei a conhecer o Pitta. No começo, ele é um tipo sisudo. Mas você aperta a mão dele e vê que é sincero", diz. Depois de 14 anos como militante, eleitoral, Marilda diz que a postura moderada do PT prejudicou o trabalho da militância. "Desanimou um pouco. De qualquer modo, acredito na vitória." Texto Anterior: Petista divulga dados contraditórios Próximo Texto: Pitta julga 'desprezível' chance de ser batido por Erundina no 2º turno Índice |
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