São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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Cultivam "barba e bigode"

DA REPORTAGEM LOCAL

Cultivar pêlos em regiões fora da trilha usual (púbis) pode ser um risco. Não é todo homem que encara sem traumas uma mulher com bigode, barba etc.
"Quanto mais branca é a menina, mais estranho", diz o publicitário Eduardo Galvão, 30.
"Aquela 'mancha' escura no meio do rosto polui o visual. É horrível", diz. Para Galvão, pior do que o bigode, só a barba. "Não é tão perceptível de longe, e por isso fica mais esquisito ainda quando a gente chega perto", afirma.
"Acho complicado lidar com aquele pêlo grandão (às vezes são vários) saindo pelo queixo", afirma Galvão. "Parecem pernas de barata."

Brotoeja
Com o ator Igor Kovalewski, 28, aconteceu de ele encontrar pêlos em um decote.
"Os pêlos cresceram naquele pedaço côncavo entre os dois seios", lembra.
Igor, que faz (Juán Carlos) Péron no teatro, estava viajando com a peça "Evita", quando conheceu a "peluda do decote".
"Uma pinça resolveria aquilo rapidinho", diz. "Mas tem gente que não liga, até cultiva."
Para o empresário Ivan Horácio, 29, a única solução para esse caso é depilar tudo. "Se a mulher tinge de loiro, aparece do mesmo jeito.", afirma.
"Se tira com a pinça (no caso dos pêlos embaixo do queixo) fica áspero, cheio de brotoeja."

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