São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Família dos meninos vira foco de atenção
FERNANDO ROSSETTI
"A questão da família começa desde o primeiro instante em que a gente vai para a rua", afirma Eliane Rodrigues, gerente do Programa de Apoio à Família e à Juventude. Não foi sempre assim, no Axé. "No começo, a grande ênfase era nos meninos. Mas a gente viu a necessidade de se voltar também para a família", diz Eliane. Família, no caso, é qualquer referência adulta que o menino tenha: da mãe e pai aos avós, tios, padrastos, entre outros. "É o menino que dá a pista." Como a idéia é tirar o menino da rua permanentemente -e para isso ele terá de voltar para casa-, hoje o Axé tem entre suas atividades o trabalho com a família para tentar compreender as questões que levaram ao abandono. Desagregação "A família também precisa de atendimento", afirma Eliane. "Trabalhar com a família é tentar encontrar saídas para ela, para os problemas por que passa." Mas é aí que estão os maiores problemas. Em geral, a desagregação da família tem origem na pobreza, em fatores de natureza socioeconômicos, gerais no país. Moradia e emprego são as duas questões centrais. Segundo Eliane, o Axé atualmente está tentando obter recursos e se vincular a projetos e entidades que permitam desenvolver atividades de melhoria das moradias e de formação profissional para obtenção de empregos, para os jovens reintegrados e adultos. (FR) Texto Anterior: Italianos ensinam alta-costura na escola Próximo Texto: Vídeo de bebê distrai, mas não evita choro Índice |
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