São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Pizza Pizza SÍLVIO LANCELLOTTI
Um excelente articulador, jornalista de origem, Pagnozzi, de todo modo, está aproveitando espetacularmente a sua interinidade. Além de costurar um pacto delicadíssimo entre Nizzola e Abete, promete uma revolução na estrutura executiva do futebol peninsular. Em troca de uma participação maior nos rendimentos das loterias esportivas do país, a Série C de Abete vai conceder a Nizzola os votos necessários a sua consagração. Além do seu presidente, de funções estritamente políticas, a federação também disporá, porém, de um administrador profissional. A consolidação do acordo foi marcada para 14 de dezembro e, até lá, caberá a Pagnozzi definir, somente, o nome desse administrador. Na última semana, multiplicaram-se as especulações. Foram lembrados personagens como Luca di Montezemolo, o "capo" da organização da Copa de 90, e de uma mulher, Letizia Brichetto Moratti, da família que detém a maioria das cotas acionárias da Internazionale de Milão. Bem mais viável, todavia, parece ser a escolha de Franco Dal Cin, dono da Reggiana, um empresário agressivo a ponto de construir sozinho o estádio do seu time. Presentemente, na cúpula do "calcio", Dal Cin dirige uma espécie de comissão de marketing da Figc, um negócio de US$ 5 bilhões ao ano. Texto Anterior: Corinthians vive com os sinais trocados Próximo Texto: A bola da CBF; No banco; Na exportação Índice |
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