São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996 |
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Varejo começa a repor estoque
DANIELA FERNANDES
"O Natal será um grande movimento para a indústria", diz Carlos Eduardo Cimermam, presidente da Abreb (Associação Brasileira dos Revendedores de Brinquedos). Nesta semana os lojistas se reunirão com fabricantes para negociar as compras para o Natal. Os lojistas se surpreenderam no Dia da Criança com o volume de venda de produtos mais sofisticados, como videogames, com preços de R$ 150 até R$ 650. Como o comércio apostou nos brinquedos populares, com preços entre R$ 10 e R$ 30, ele não estava preparado para a demanda de produtos com preços mais altos, que se esgotaram em várias lojas. "Foi uma surpresa total. O Nintendo 64, que custa R$ 650, acabou", diz Ricardo Sayon, da Ri Happy. Ele atribui o consumo de produtos mais caros às maiores facilidades para pagamento. Os lojistas tiveram cotas de compra do Nintendo 64 fixadas pelo fabricante em função da produção, diz Cimermam. A boneca da Angélica, da Baby Brink, com preço médio de R$ 90, se esgotou em várias lojas. Também faltaram nas lojas a boneca Cambalhotinha (R$ 35), da Estrela, e o forno Cria-Criatura (R$ 38), da Estrela. Compras de última hora A dona de casa Margareth Martins foi à loja da Ri Happy no sábado de manhã comprar um brinquedo para seu filho. Ele queria a espada da coleção de heróis Shuratu (também entre os mais vendidos), que estava em falta nas lojas. Ela comprou outro brinquedo similar. (DFe) Texto Anterior: Consumidor lota as lojas na última hora Próximo Texto: Fuji dobra a produção; Makro faz promoção; Schering fatura mais; J.P. Morgan lucra mais; Feira aquece venda; ISO para as pequenas Índice |
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