São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996
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Açougueiro de AL prevê desemprego

Vaga em hospital está entre as cortadas

ARI CIPOLA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

O governo amplia a crise social ao extinguir cargos na administração e contribui para aumentar o desemprego. Essa é a opinião do açougueiro da Universidade Federal de Alagoas, Antônio Lino da Silva, 42.
"O governo quer que a gente mate ou roube para viver. Não há empregos na iniciativa privada. Fora do governo não tem emprego e o presidente está cortando o pouco que resta."
Silva trabalha no Hospital Universitário da universidade há 23 anos. Cuida dos cortes, transporte e conservação da carne servida aos doentes.
O cargo de Silva foi extinto pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, mas a função só deixa de existir após sua aposentadoria. Até lá, ele tem emprego garantido e continua recebendo salário de R$ 427,73.

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