São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996 |
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STF julga hoje liminar da UNE contra 'provão' nas faculdades
WILLIAM FRANÇA
Hoje, o STF (Supremo Tribunal Federal) julga pedido de liminar requerido pela UNE para suspender o "provão". A primeira edição do "provão" irá avaliar cerca de 44 mil alunos dos cursos de direito, administração e engenharia civil, em 700 instituições de ensino. Maus cursos Paulo Renato disse acreditar que a UNE está agindo na tentativa de preservar o estudante, evitando que ele seja avaliado. "Mas, objetivamente, a atitude da UNE acaba beneficiando o que há de pior no sistema educacional brasileiro, que são os maus cursos", afirmou ontem o ministro. Para Paulo Renato, "o inferno está cheio de boas intenções". Segundo ele, "o 'provão' é um dos termômetros que o governo vai usar para avaliar os cursos, mas não é o único". O ministro disse que o governo foi bastante cauteloso ao elaborar a medida provisória, depois transformada em lei, que criou o "provão". "Por isso, estou confiante que a medida não fere a constitucionalidade", disse Paulo Renato. Primeira edição O MEC marcou para o dia 10 de novembro o primeiro "provão" no país, para os estudantes que estão se formando nos cursos de direito, administração e engenharia civil. No próximo semestre, ele será estendido a três outros cursos: engenharia química, odontologia e veterinária. A lei prevê que será estendido a todos os outros cursos. Texto Anterior: FHC e Paulo Renato recebem professores e recordam passado Próximo Texto: Encontro de cientistas na USP faz homenagem a geógrafo Índice |
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