São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 1996
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INPC fica em 0,02% no mês de setembro, constata IBGE

DA SUCURSAL DO RIO

A inflação de setembro medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 0,02%, se levada em conta a cesta de consumo de famílias que ganham até oito salários mínimos, e em 0,15%, se considerada a cesta de consumo de quem ganha até 40 mínimos.
Em ambos os casos, houve queda em relação à taxa de custo de vida registrada em agosto.
No caso da renda menor, o índice é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que em agosto havia mostrado alta de 0,50%. A queda foi de 0,48 ponto percentual.
Para a renda mais elevada, a inflação é medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em agosto, ele havia captado alta de preços de 0,44%. A queda em setembro foi de 0,29 ponto percentual.
Habitação
O custo da habitação, que inclui o aluguel residencial, como vem ocorrendo muitas vezes desde o início do Plano Real, foi novamente um dos principais responsáveis pela inflação.
No INPC, o custo da habitação aumentou 1,97%. No IPCA, a alta foi de 2,02%.
Também foram destaques entre os itens que pressionaram a inflação para cima o pescado (1,43% no INPC e 2,95% no IPCA); os serviços médicos (1,80% e 1,78%, respectivamente); e os produtos de leitura (1,61% e 1,20%).
No lado das pressões dos índices para baixo, os destaques foram os tubérculos, raízes e legumes, com quedas de preços de 6,4% no INPC e de 6,23% no IPCA; sal e condimentos (quedas de 5,73% e de 5,60%, respectivamente); e hortaliças e verduras (quedas de 4,34% e de 4,45%).
A maior deflação, no INPC, foi registrada em Salvador, com queda de preços de 0,49%. No IPCA, a maior queda foi em Recife, com 0,25% de deflação.
Em São Paulo, os preços subiram acima da média geral, registrando alta de 0,28% no INPC e de 0,32% no IPCA.

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