São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
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Contratação de ex-diretora do BNDES é contestada
LUIS HENRIQUE AMARAL
Murad diz que a ex-diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tem "informações importantes e valiosas, algumas confidenciais e de interesse estratégico para o país". Por isso, diz, ela não poderia ter sido contratada por um banco interessado nas privatizações. "Em 94, quando Landau era diretora do BNDES, ela promoveu a venda de sobras de ações da Usiminas, por US$ 400 milhões, e a licitação foi vencida justamente pelo Bear Stearns", diz Murad. Ontem, Landau disse que a acusação dos deputados é "ridícula e absurda" e que ela fez uma "quarentena por livre e espontânea vontade" desde que deixou o governo, em junho passado. "Hoje, não tenho mais informações de dentro do governo. Não há nada na legislação que impeça minha contratação", disse. Segundo Landau, é "muito comum" que funcionários egressos do governo trabalhem na iniciativa privada em setores relacionados a suas antigas funções. Texto Anterior: Contratação de ex-diretora do BNDES por banco é contestada Próximo Texto: Reformas, que reformas? Índice |
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