São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996
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Economistas fazem elogios

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os economistas Pedro Malan e Paulo Nogueira Batista Jr. concordam muito pouco sobre matérias econômicas, mas têm opiniões bastante semelhantes sobre a "The Economist". São exemplos de como a revista consegue agradar a pessoas com opiniões políticas e econômicas bem diferentes entre si.
Malan, ministro da Fazenda, diz que "fundada há 153 anos, a 'The Economist' só tem visto crescer sua influência, hoje planetária, fenômeno que é uma decorrência direta da sua credibilidade. Essa credibilidade -a meu ver, o capital maior de um meio de comunicação- se deve à exatidão da informação, sempre checada, que a revista veicula, à invejável capacidade que seus jornalistas têm de situar a notícia no seu contexto correto e à excelência do texto, sempre preciso, sempre sintético. Sou leitor assíduo dela".
Nogueira Batista, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ligado ao PT, afirma, por sua vez, que a "The Economist" "é a melhor revista econômica que existe".
"A cobertura da imprensa brasileira sobre assuntos internacionais é muito fraca. Para um brasileiro interessado nos temas mundiais, é preciso um complemento. E a 'Economist' é a revista que oferece a melhor cobertura dos assuntos internacionais, talvez por não ser uma revista americana já que as publicações dos EUA são endógenas, muito voltadas para os temas americanos apenas."
(CGF)

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