São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Arte e vestibular são uma boa combinação
CRISTIANE YAMAZATO
Quem afirma é a arte-educadora Rosa Iavelberg, coordenadora de parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental de artes do MEC (Ministério da Educação e Desporto). Para Rosa, o ideal é não ter pressa, ver menos obras, mas com atenção. No espaço reservado ao espanhol Francisco de Goya, por exemplo, você vê nas obras, além de ser informado pela legendas, que o artista não poupava a nobreza e o clero. "É a visão de um homem crítico que viveu no século 18", explica Rosa. Goya é uma ótima aula de história. Outro bom exemplo são as instalações do venezuelano Jesús Soto. Aqui a aula é de matemática e física. Um gigantesco círculo vermelho é formado pelo encontro de fios de náilon. Além de figura geométrica, o círculo é ilusão de óptica, pois se dissolve com a aproximação. Em resumo, o bom da Bienal é que você visualiza o que foi ensinado em aula. Nas próximas edições, professores de diferentes áreas revelam o que aprender para o vestibular por meio de obras da Bienal Texto Anterior: Cursinhos Denorex, Rexona etc. Próximo Texto: Além dos limites do convento Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |