São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 1996 |
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Robertson também rege em SP
DA REPORTAGEM LOCAL O norte-americano David Robertson, 38, é uma das estrelas ascendentes no mundo da regência.Ex-titular da Orquestra de Jerusalém, já dirigiu nove montagens líricas -entre elas "O Caso Makropoulos", de Janacek, este ano no Met de Nova York- e é, há dois anos, o diretor musical do Ensemble Intercontemporain. Em entrevista à Folha, disse não haver diferença fundamental entre reger Haydn (século 18) e Stravinski (século 20). E que não acredita ter havido uma ruptura fundamental, há 90 anos, quando em Viena se produziu a primeira partitura dodecafônica. O que conta, afirma, são sete séculos de forte tradição ocidental da música. Ele também não acredita que, depois de suas brilhantes sopranos, os Estados Unidos estejam hoje "exportando" bons maestros. "O passaporte do regente é pouco importante", conclui. Texto Anterior: Maestro tem rigor matemático Próximo Texto: Teatro de Shepard está em seus contos Índice |
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