São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996 |
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Acusado de matar os pais pede padre
SILVIA DE MOURA
O advogado Ovídio Nunes Filho, 38, que defende Andrade Filho, esteve ontem com o rapaz. Segundo ele, Andrade Filho mudou de comportamento. Na terça, quando a reportagem da Agência Folha entrevistou Nunes Filho, ele disse que o rapaz exigia que a carne servida em sua refeição diária fosse filé mignon. "Hoje (ontem) ele mudou de novo. Só está falando em Deus. Ele quer a presença do padre Luiz, que é seu tio e mora em Barueri. Ele também pediu uma bíblia." Nunes Filho tentava contratar um psiquiatra e um psicólogo para fazer o exame de sanidade mental de Andrade Filho ainda ontem. O advogado foi contratado pela família da namorada de Andrade Filho, Alessandra André dos Santos, 19, grávida de sete meses. Os pais de Andrade Filho, o procurador do Estado aposentado Haroldo Alves de Andrade, 66, e sua mulher, a dona-de-casa Flora Madalena Andrade, 63, foram degolados, no domingo de madrugada, em Marília (443 km a noroeste de São Paulo). Texto Anterior: Proteção de testemunha Próximo Texto: Recenseador é atingido por bala perdida Índice |
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