São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996
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Autopeças quer criar fundo de pensão

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A indústria de autopeças quer criar um fundo de pensão comum a todas as empresas e trabalhadores do setor.
Para constituir o fundo, os fabricantes contribuiriam com 4% do total da folha de pagamento.
Parte dos recursos -cerca de 20%- seria destinado à abertura de um banco de desenvolvimento do setor -uma espécie de BNDES das autopeças-, que financiaria investimentos e capital de giro das empresas.
"Se 60% das empresas aderissem ao fundo, em cinco anos teríamos um capital de US$ 8 bilhões", diz Paulo Butori, presidente do Sindipeças, entidade que reúne as empresas do setor.
O projeto, conta Butori, está sendo elaborado há um ano e tem o apoio da CUT e Força Sindical. Os empregados não teriam de contribuir para aderir ao fundo de pensão, que complementaria a aposentadoria.
O presidente do Sindipeças diz que esse seria o primeiro fundo de pensão criado por um setor e não por empresas individuais.
Sem prazo
Butori calcula que para entrar em operação o fundo de pensão do setor de autopeças precisará obter a adesão de cerca de cem empresas (20% dos associados do Sindipeças). Mas não há prazo fixado. Até agora apenas 30 aderiram.
O banco teria outros "braços": uma trading, um banco comercial, além de também financiar projetos na área de tecnologia.

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