São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996
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Autor exporta peças

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

Caso lhe perguntassem o que faria se tivesse que escolher entre ser Billy Wilder ou Jean-Luc Godard, Mauro Rasi não piscaria para dar a resposta.
"Billy Wilder, claro. Cinema é entretenimento. Nenhum filme-cabeça ficou. O que fica é 'Quanto Mais Quente Melhor', 'E o Vento Levou..."'.
Rasi diz que é essa visão que leva para suas peças e que agora começa a se infiltrar no mercado externo.
"Pérola", peça na qual o autor homenageia sua mãe, será montada em Buenos Aires. A mesma história está sendo negociada com produtores italianos, interessados em fazer um filme.
No fim-de-semana passado, o diretor argentino Alejandro Doria esteve no Rio e em São Paulo assistindo às montagens de "Pérola", "As Tias de Mauro Rasi" e uma pré-estréia de "A Dama do Cerrado".
A perspectiva de ter outro diretor cuidando de suas peças deixa Rasi apreensivo."Sei que vou dar muitos palpites. Sou um daqueles autores que o diretor adoraria ver morto", diz.
Depois de escrever, produzir e dirigir, ele planeja comprar um teatro e ser ator. "Ando pensando em arrumar um diretor para me dirigir e ver o que acontece. Comprar um teatro é um sonho mais viável. Até o final de 98 pretendo ter um para grandes produções".
(CG)

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