São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996 |
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Argentina quer privatizar alfândega
RODRIGO BERTOLOTTO
O sistema privatizado, que agora vai para votação no Congresso, é baseado no modelo já implantado em países como Paraguai, Bolívia, Peru e Burundi. A proposta surge após um mês de investigações da "aduana paralela", esquema de contrabando por portos e aeroportos que sonegava, anualmente, US$ 3 bilhões em impostos -cifra importante em um país que deve ter um déficit fiscal de US$ 6 bilhões em 96. Nesse período, a polícia argentina fez batidas diárias em supermercados, casas financeiras e escritórios de despachante. O governo também enviou ao Congresso uma nova lei de captação de impostos, que inclui multas de até US$ 1.670 ao consumidor que não pedir nota fiscal. O projeto sofre oposição até de deputados e senadores do Partido Justicialista, de Menem. Por outro lado, foi divulgada ontem a quebra da milésima empresa nacional no ano. O número foi atingido após os 144 fechamentos de outubro, causados, na maioria, pela recessão que ainda domina o mercado. Texto Anterior: A reforma agrária pelo bico do pato Próximo Texto: Supermercados baixam preços em 0,75% Índice |
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