São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Telesp não terá divisão

MÁRCIO DE MORAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A telefonia celular da Telesp (Telecomunicações de São Paulo), que opera na banda A (pública), será privatizada por inteiro, em vez de ser dividida em duas áreas, como o previsto para a banda B (privada).
No caso da banda B, as duas áreas -uma correspondente à região metropolitana e outra ao interior- serão operadas por empresas privadas em competição com a Telesp celular, que posteriormente também será privatizada.
Com isso, a exploração da banda B da telefonia celular será dividida em dez áreas de serviço, enquanto a banda A ficará dividida em nove áreas.
As concessões só poderão ser transferidas para outro grupo cinco anos após o início da operação. Isso significa que o controle nacional sobre a exploração da telefonia celular será mantido por cinco anos, enquanto a legislação prevê prazo de três anos.
As informações foram dadas ontem pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Renato Guerreiro.
Ao final de todo o processo, incluindo a privatização da banda A, cada consórcio poderá ter um máximo de quatro concessões de telefonia celular, uma em cada banda e outra em no máximo duas áreas, desde que não sobrepostos.

Texto Anterior: Motta desautoriza comentário de Kandir
Próximo Texto: Leia abaixo a minuta do edital da concorrência
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.