São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996 |
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'Party Girl' não é o que parece sobre festas de NY
ERIKA PALOMINO
Mas a história de uma clubber passada que vira bibliotecária em algum lugar errado da cena clubber de Nova York. Talvez a culpa toda desse engano seja do título em inglês e da top drag Lady Miss Bunny, que aparece na sequência inicial do filme. Bibliotecária O que poderia ser uma espécie de "Flashdance" clubber é um tédio. Então a "Party Girl" tenta sair da 'lesação' e arrumar um emprego. Vira bibliotecária na seção dirigida por sua madrinha, que não confia em suas (poucas) habilidades. Daí ela se envolve com um vendedor de falafel na rua, que ensina a ela algumas palavras em árabe. Daí ela tenta provar para a madrinha que, sim, ela quer aprender alguma coisa. Desinteressante? É. O filme só anima quando entram em cena um amigo gay e um DJ que divide o apartamento com ela, responsáveis pelas cenas mais próximas de alguma realidade que "Party Girl" pretende retratar -vida noturna, relacionamentos destrambelhados, essas coisas. Filme: Irreverentemente Louca (Party Girl) Produção: Estados Unidos, 1995 Direção: Daisy von Scherler Mayer Com: Parker Posey, Omar Townsend, Sasha von Scherler, Guilllermo Diaz Quando: a partir de hoje no Cinearte 2 Texto Anterior: Inocência limita filme de Murilo Salles sobre abismo cultural no país Próximo Texto: "O Livro de Cabeceira" abraça esteticismo Índice |
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