São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996 |
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O tamanho da encrenca O senador Esperidião Amin (PPB) foi na noite quinta a uma reunião de jovens que apóiam sua mulher, Ângela, candidata à Prefeitura de Florianópolis. O motorista Índio Ramos, que trabalha com Amin há 21 anos, mostrava-se muito cansado. Amin resolveu dispensá-lo. No fim da reunião, por volta de meia-noite, Amin foi procurar seu carro, um Gol 95. Descobriu que o veículo, com seus documentos pessoais, fora roubado. Telefonou para Índio, que disse: - Entreguei o carro para o Guilherme, que estava na porta da casa. Ele disse que era assessor de um vereador do PMDB. Amin falou com vereador, que contou não ter nenhum assessor com esse nome. O senador foi à polícia dar queixa. Às 18h de sexta, encontraram o veículo, estacionado incólume a 50 metros da penintenciária de Florianópolis. - Acho que o cliente tinha algo a ver com a vizinhança onde foi achado o carro - diz Amin. Texto Anterior: Preocupação oficial; Pedra no sapato; Garantindo o discurso; Preço a pagar; País de heróis; Síndrome do Supremo; Confronto antecipado; Porta arrombada; Polícia paralela; Eterno conflito; Solução prometida; Missão verde; Firmes como geléia; Discurso desencontrado; Dinheiro estratégico; Platéia de resultados Próximo Texto: Rezek defende participação de políticos no Supremo Índice |
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