São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996 |
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Rezek defende participação de políticos no Supremo
SILVANA DE FREITAS
Ele tomará posse em Haia, na Holanda, a partir de fevereiro. Disse que, antes de assumir o cargo, poderá casar-se com Ana Flávia Velloso, filha do ministro Carlos Velloso, também do STF. * Folha - Quais são as suas principais aspirações como juiz da Corte de Haia? Francisco Rezek - O juiz brasileiro na Corte de Haia, qualquer que fosse a pessoa, levaria neste momento o que tem sido a cara do Brasil, com consequências boas e efeitos colaterais: modelo de independência e coragem. Essa é a minha absoluta prioridade. Folha - Quais são os efeitos colaterais dessa imagem do país? Rezek - Não tivemos 15 e sim oito votos no Conselho de Segurança da ONU -que referenda a eleição para a Corte de Haia. Isso tem a ver com a imagem do país, não plenamente restabelecida. Folha - O que o sr. acha da participação de políticos no STF? Rezek - O que faz a grandeza do STF é a coexistência de juízes com procuradores, professores universitários e extraordinárias figuras que vieram da política. Deus nos livre da reserva de mercado e da homogeneidade do STF. Texto Anterior: O tamanho da encrenca Próximo Texto: O valor das verbas Índice |
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