São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Cabral sobe, mas Conde segue líder; em BH, Célio aumenta sua vantagem

JOÃO BATISTA NATALI
DA REPORTAGEM LOCAL

Em apenas uma semana, a diferença entre Luiz Paulo Conde (PFL) e Sergio Cabral Filho (PSDB) caiu de 22 para 15 pontos percentuais. Mesmo assim, o candidato pefelista ainda lidera com folga a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Conde oscila dois pontos para baixo e passa de 48% para 46% das intenções de voto. Cabral, por sua vez, sobe de 26% para 31% das intenções no eleitorado carioca.
O tucano subiu cinco pontos desde a semana anterior. Sua tendência em crescer se dá, porém, num ritmo que, por enquanto, não chega a ameaçar o pefelista.
Há 15% dos eleitores que manifestam a intenção de votar em branco ou anular o voto. A alta porcentagem é, por certo, um dos efeitos do conselho que o PT transmitiu a seus simpatizantes.
É também provável que o voto nulo traduza a reação negativa dos eleitores diante do baixo nível da campanha.
Segundo o Datafolha, caiu entre as duas pesquisas o percentual de eleitores que acreditam na vitória de Conde -de 79% para 70%.
A fatia do eleitorado que acredita na vitória de Cabral é composta por 19% dos eleitores, seis pontos a mais que na pesquisa anterior.
Belo Horizonte
Célio de Castro (PSB) aumentou ainda mais sua vantagem sobre Amílcar Martins (PSDB), no segundo turno das eleições municipais em Belo Horizonte.
A diferença entre ambos era de 43 pontos percentuais. Em uma semana, passou para 48 pontos. O socialista oscilou para cima, passando de 65% para 67% das intenções de voto. Seu adversário oscilou para baixo, de 22% para 19%.
A margem de erro é de quatro pontos, para cima ou para baixo.
Trata-se de um quadro com todos os sintomas de irreversibilidade. Para haver empate técnico, a diferença entre os dois deveria cair cerca de cinco pontos por dia.
O sentimento do eleitorado quanto à identidade do futuro prefeito é bastante nítido: 82% acreditam que será Célio de Castro, enquanto apenas 11% indicam que será Amílcar Martins.

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