São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
O que teria acontecido na cabine 1 - Com a aceleração dos motores do avião controlada automaticamente pelo autothrottle, o Fokker-100 da TAM chega à cabeceira da pista e se prepara para a decolagem. O sistema mantém os manetes de aceleração à frente 2 - Os motores ganham potência suficiente para iniciar a decolagem e o co-piloto libera os freios, que são comandados por pedais. O avião inicia a decolagem 3 - Ainda na pista, ocorre um defeito no relé da válvula de abertura hidráulica do reversor. As conchas do reversor se abrem. Um sistema de cabos e polias desacelera automaticamente o motor - Na cabine, o manete de aceleração direito recua. "Em cima, em cima", diz o comandante José Antonio Moreno para o co-piloto, indicando o botão que desliga o sistema automático de aceleração. O display que indicaa abertura do reverso está bloqueado pelos computadores de bordo - O avião começa a perder velocidade 4 - Operando manualmente a aceleração dos motores, o co-piloto avança novamente o manete de aceleração direito. "Pô, desligou de novo", diz uma voz na cabine - O reverso abre pela segunda vez e o manete recua novamente - O avião começa a decolar, a uma velocidade de cerca de 261 km/h 5 - "Passa para mim", diz o comandante para o co-piloto, assumindo o controle da decolagem. Ele avança novamente o manete, que se mantém na posição correta - O reverso volta a abrir, com o motor acelerado - O avião atinge a altura máxima, de 100 pés (33 m) e começa a virar à direita, sem potência. Ele perde velocidade e cai; antes de cair, o piloto diz: "Meu Deus" Texto Anterior: Peritos ainda não sabem como evitar queda Próximo Texto: Chance de ganhar na sena é maior Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |