São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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DEPOIMENTO

"Sou 'discípula' de Lorena Bobbit (a manicure equatoriana que, em junho de 93, decepou o pênis do marido com uma faca de cozinha) -tenho muito ciúme do meu namorado e não descartaria a possibilidade de chegar a extremos se descobrisse alguma traição.
Graças a Deus, nunca precisei. O máximo a que cheguei até hoje foi jogar um copo de cerveja na cara de um namorado que estava de conversa fiada com uma menina em uma festa.
Na verdade, quando começo um namoro já dou um jeito de deixar claro o meu estilo. Por isso, volta e meia, se aparece alguma mulher mais engraçadinha dando em cima de um namorado meu, só pela minha cara ele já fica branco, meio tenso, preocupado.
Agora estou com um músico e é complicado. Tem sempre aquele bando de tiete (até compreendo o lado profissional) -deixo dar autógrafo, mandar beijinho do palco, tudo bem. Mas se começa aquela história de fotografia abraçadinho, já me meto no meio. Meu namorado tem a sorte de ser calmo, tipo zen, porque eu sou malcriada mesmo com galinhagem."
Ana Lúcia Kali, 26, é gerente de loja.

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