São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Expectativas tiveram influência na retração

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Tanto Sidnei Nehme, da NGO, quanto Michel Alaby, da Adebim, entendem que o clima de especulação sobre déficits na balança comercial e defasagem cambial, que se aqueceu em outubro, influenciou a retração dos ACCs.
A política cambial tem sido ortodoxa e o mercado não espera mudança, pelo menos a médio prazo.
Mas, com tantos comentários sobre os déficits na balança comercial, que seriam ainda maiores em 97, houve exportador, na opinião de Nehme, que resolveu dar um tempo para fechar o câmbio.
Alaby diz que, nesse mesmo clima de expectativas, falou-se muito em outubro de novas regras de financiamento à exportação. "Aconteceu algo parecido antes da isenção do ICMS", lembra ele.
O quadro macroeconômico deve ter tido influência, afirma o diretor de um banco no qual dois clientes, com média mensal de US$ 150 milhões em ACCs, deixaram de fazer a antecipação do câmbio.
(GJC)

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