São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Peças do palácio de Cleópatra devem ficar debaixo do mar

Cidadela da rainha egípcia foi descoberta na semana passada

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Arqueólogos que redescobriram e mapearam o bairro real da antiga Alexandria pretendem deixar as relíquias históricas sob a água. No local ficava o palácio de Cleópatra, rainha do Egito.
Os pesquisadores pretendem retirar da água apenas os objetos que corram risco de deterioração. O governo de Alexandria (Egito) disse que vai limpar as águas do porto para facilitar a observação das ruínas.
Franck Goddio, presidente do Instituto Europeu de Arqueologia Marinha, de Paris, comandou o trabalho de pesquisa submarina.
O sítio arqueológico está sob as águas do mar Mediterrâneo desde que um terremoto e ondas provocadas por ele "afundaram" a cidade em 335.
Os arqueólogos estabeleceram a topografia exata da cidade com ajuda de satélites.
Cleópatra foi a última rainha do Egito antigo independente. O país foi dominado definitivamente por Roma em 30 a.C.
Ela foi amante de Júlio César e de Marco Antônio. O primeiro detinha o poder em Roma até ser morto em 44 a.C. Na disputa pelo poder, Marco Antônio foi batido por Otávio, em 31 a.C., que se tornou imperador de Roma.

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