São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996
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Uma franquia para FHC

MARCELO CHERTO

Nos Estados Unidos há uma franquia que, se viesse para o Brasil, teria pelo menos dois clientes de carteirinha: o presidente FHC e este humilde colunista. Sem falar de inúmeras outras pessoas que sofrem de dores nas costas.
Trata-se da The Great American BackRub (A Grande Massagem nas Costas Americana, em tradução livre), de Nova York.
A empresa já tem oito franquias em Manhattan, uma no Brooklyn e uma em Westchester e se encontra no processo de selecionar franqueados em outras cidades.
Uma franquia típica tem por volta de 100 m2 e uns tantos massagistas diplomados que aplicam nas costas e ombros dos clientes, que permanecem vestidos, massagens que duram de 5 a 45 minutos, para aliviar dores e tensões.
As franquias também vendem produtos relacionados ao alívio do estresse.
Continuando a analogia da franquia com o avião, é importante observar que: 1) o piloto desse avião é franqueado (o "dono da lojinha") e não o franqueador (o "dono da marca").
Quem acha que, só porque paga taxas, vai ficar na moleza, enquanto o franqueador dá duro, não entende o que é franchising.
2) Nem todos os aviões são iguais. Portanto, antes de escolher uma franquia, o candidato a franqueado deverá confrontar as características da mesma com suas próprias expectativas.
Para um piloto que só pretende usar a pista do aeroclube de sua cidade, é besteira comprar um 777. E o que deseja fazer vôos transatlânticos não pode investir num mero teco-teco.
3) Existem aviões (franquias) de ótima qualidade, assim como há os que nem motor têm. Da mesma forma, há pilotos (franqueados) excelentes e outros que não conseguem pilotar nem aviãozinho de parque de diversões.
Uma boa investigação é essencial para ambas as partes, antes de assumirem qualquer compromisso.

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