São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996 |
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Greve na Ford deve ser encerrada hoje Reajuste deve ficar próximo a 12% FÁBIO ZANINI
"A Ford ofereceu um valor que está dentro dos parâmetros oferecidos pelas montadoras onde já houve acordo", disse Luiz Marinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (filiado à CUT). Marinho não quis revelar os detalhes da proposta. Hoje, haverá duas assembléias na porta da fábrica, em que o sindicato defenderá o retorno dos 7.500 metalúrgicos da Ford ao trabalho. Com a paralisação na montadora, cerca de 2.000 unidades do Fiesta deixaram de ser fabricadas. Com o acordo fechado na Ford, a Scania (3.000 trabalhadores) passa a ser a única montadora da região a permanecer parada. Na semana passada, houve acordos na Volkswagen (23 mil trabalhadores), General Motors (9.500), Mercedes-Benz (9.600) e Toyota (650). Com pequenas variações, todas essas montadoras concordaram em repor a inflação de 12% até outubro. Imposto sindical O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aprovou ontem, em assembléia, o aumento do percentual de contribuição assistencial de 3% para 5% do salário, que é pago por todos os trabalhadores da base uma vez por ano. O aumento do desconto serve para compensar as perdas de arrecadação do imposto sindical, causadas pela redução na categoria (15% nos últimos 12 meses). O imposto sindical equivale ao pagamento de um dia de trabalho por ano, também obrigatório a toda a categoria. Em janeiro, a entidade arrecadava R$ 900 mil por mês, enquanto, hoje, recebe R$ 700 mil mensais. Texto Anterior: CEF libera recursos para construtoras Próximo Texto: Consumo de cerveja explode na China Índice |
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