São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996
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BC fiscaliza o setor desde 1991

FREDERICO VASCONCELOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Em dezembro de 1991, quando foi anunciada a entrada do Banco Central (BC) na fiscalização dos consórcios, Egídio Airton Modolo previu, em entrevista à imprensa, que as regras ficariam mais rígidas (os consórcios eram fiscalizados pela Receita Federal).
Modolo destacou, na ocasião, que o sistema de consórcios surgiu no Brasil e já foi exportado para toda a América Latina. "O consórcio é o único caminho da classe média para chegar ao carro novo", disse.
Poupança
O sistema funciona com a formação de grupos de pessoas ou empresas, com o objetivo de reunir poupança para a compra de bens. Somando-se as contribuições, são periodicamente comprados um ou mais bens, até que todos os membros do grupo sejam contemplados.
O consorciado paga prestações mensais: a soma das importâncias destinadas a um fundo comum, taxa de administração, fundo de reserva (se houver) e seguro.
Automóveis
Os consórcios responderam por 21,7% das vendas de automóveis, utilitários e caminhonetes no mercado interno de janeiro a agosto, segundo a Abac. A participação sobre as vendas de motocicletas e motonetas foi de 45,8%, no período. Há administradoras de consórcios para imóveis, tratores, caminhões, ônibus, embarcações e aviões (195 aeronaves, em 1995).

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