São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Filme preto-e-branco tem público fiel, diz pesquisa
ANA MARIA GUARIGLIA
Essa conclusão foi divulgada por uma pesquisa feita durante a Photokina, feira bianual da imagem, que aconteceu no final de setembro, em Colônia, na Alemanha. Para Silvia Zawadski, 53, gerente da divisão de produtos em preto-e-branco da Kodak, em Rochester, esse filme é a extensão da visão pessoal do fotógrafo. "O resultado final revela sua personalidade e a maneira como vê os objetos retratados", diz. Por esse motivo, quando alguém se refere ao preto-e-branco, não fala de fotografia, mas de arte e de técnicas fotográficas. A pesquisa reuniu cerca de 2.500 fotógrafos europeus, dos quais 30% despendem cerca de US$ 3.000 mensalmente para suas atividades com esse tipo de filme. Uma pequena parcela, em torno de 12%, gasta mais de US$ 6.000 para manter a infra-estrutura dos laboratórios que processam o filme de forma artesanal. Para cerca de 48%, o item mais consumido é o papel, opinião que coincide com a de Zawadski. Segundo ela, há sempre um tipo de papel que se adapta às expectativas do fotógrafo. "Com o uso de filtros podem ser alteradas as gradações das superfícies, modificando a imagem final", diz. Em torno de 40% dos entrevistados europeus preferem sempre o mesmo fabricante e são leais na escolha da marca, devido à qualidade da imagem reproduzida. A jornalista Ana Maria Guariglia viajou a Rochester a convite da Kodak Texto Anterior: BC fiscaliza o setor desde 1991 Próximo Texto: Material possui perfil artístico Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |