São Paulo, segunda-feira, 11 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

INTEGRAÇÃO DA DEFESA

Pode ser vista como positiva a possibilidade de criar um Ministério da Defesa que unifique os atuais ministérios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, conforme indicou na última quinta-feira o presidente Fernando Henrique Cardoso.
A principal importância de uma reformulação nas Forças Armadas brasileiras talvez consista em propiciar uma maior unidade na futura política de defesa nacional.
Em vez de planejar separadamente a ação das três forças, o presidente da República poderia lograr uma maior coordenação de estratégias e, consequentemente, uma maior eficácia na consecução dos fins visados pelas atuais pastas.
Num momento da conjuntura internacional em que os entendimentos na esfera diplomática predominam sobre as pressões bélicas abertas, e em que a formação de grandes blocos econômicos regionais e as disputas comerciais fazem crescer a importância das ações da diplomacia econômica, é importante que as políticas de defesa estejam integradas a projetos mais gerais de inserção internacional do país.
É fundamental que o papel das Forças Armadas se adapte às demandas dos novos tempos. A integração das políticas de defesa vem a corroborar essa tendência.

Texto Anterior: AVANÇO NA CALIFÓRNIA
Próximo Texto: Weffort e a Florentina
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.