São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996 |
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Filha duvida da nova versão
WILLIAM FRANÇA
"Nunca iria acreditar que, se vivo, nem que fosse escondido, ele iria deixar de me procurar", disse à Folha Expedita Ferreira Nunes, 64, em sua casa em Aracaju (SE). Expedita foi criada pelo padrinho, o vaqueiro Manuel Severo. "Mesmo quando eu morava com meu pai de criação, numa época perigosa para ele, sempre ele vinha me visitar. Não acredito que tenha me abandonado assim." Ao ser informada pela reportagem da Folha da hipótese de Lampião ter morrido em, Expedita reagiu: "Já teve essa história de que ele foi fazendeiro no interior de Minas. Não sei, não vi. Vendo pelo mesmo preço que me venderam". Expedita, que tem lembranças vagas da última visita que recebeu do pai, quando tinha 6 anos, disse que Lampião não teria ficado quieto todo esse tempo. "Ele não ia deixar o povo falar tanta besteira sem reclamar. Ele não tinha sangue de barata." (WF) Texto Anterior: Autópsia não foi definitiva Próximo Texto: Itamar fará oposição à privatização Índice |
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