São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Amorim deixa PMDB e crescem chances de ACM no Senado
RAQUEL ULHÔA
Sem Amorim, a bancada do PMDB cai para 23 senadores, apenas um a mais do que o PFL. Agora, basta que Gilberto Miranda (PMDB-AM) formalize a troca do PMDB pelo PFL, como já anunciou, para que o partido de ACM fique com a bancada majoritária. Tradicionalmente, a maior bancada indica o presidente. ACM não escondeu a satisfação com a notícia. Quando Amorim usou o microfone do plenário para anunciar sua saída do PMDB, o senador baiano soltou uma exclamação de alegria e jogou um beijo para o colega. Amorim alegou não ter "clima" para continuar no PMDB, porque estaria sendo vítima de "manifestações de caráter hostil e desrespeitoso" por parte de dirigentes do partido em Rondônia. Ele é adversário do governador do Estado, Valdir Raupp, que é do PMDB. A troca de legenda de Amorim faz parte da estratégia montada por ACM, o ministro peemedebista Luiz Carlos Santos (Assuntos Políticos) e Miranda. Quando Miranda anunciou sua ida para o PFL, disse que outros dois colegas também sairiam do PMDB: João França (RR) e o próprio Amorim. Quem mais perde com a saída de Amorim é o líder do PMDB, Jader Barbalho (PA), que contava com o voto do colega para a sua própria candidatura. Texto Anterior: PPB quer presidir a Câmara Próximo Texto: TRE do Paraná cassa mandato de Requião Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |