São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996
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Esquadrilha da fumaça nega falha de manutenção

RICARDO FELTRIN
DA REPORTAGEM LOCAL

O capitão Ricardo Magno Silva Rosa, oficial de Comunicação da Esquadrilha da Fumaça, negou ontem a possibilidade de que o acidente ocorrido durante apresentação do grupo no último sábado tenha sido causado por uma eventual falha de manutenção. "A equipe de manutenção da esquadrilha é reconhecida internacionalmente por sua capacidade e qualidade", afirmou o porta-voz.
Segundo Silva Rosa, o acidente de sábado foi o décimo ocorrido com um avião da esquadrilha e a primeira vez em que houve morte de um civil. Em dez acidentes, dez pilotos morreram.
Ele afirmou que os 12 aviões da esquadrilha são submetidos a manutenções com 150, 250, 750 e 1.000 horas de vôo. Nessas manutenções, algumas peças são trocadas, segundo o capitão.
Silva Rosa declarou também que o acidente -a quebra da asa direita do T-27- não ocorreu devido a um suposto excesso de velocidade durante a manobra.
"Quando a asa quebrou, o piloto estava a cerca de 440 km/hora, quando a velocidade máxima é de 500 km/hora", disse.
(RF)

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